#0 e o começo de tudo

Vem conhecer um pouquinho por trás do livro

Peloamordedeusoquequeeutôfazendodaminhavida.

Tá, espera um pouco. Respira fundo, inspira pelo nariz, solta pela boca. Faz isso algumas vezes para trazer um pouco de oxigênio pro cérebro. Dizem que a ansiedade faz a gente respirar menos, deixando nosso cérebro sem oxigênio, e fica mais difícil de pensar.

E eu preciso, mais do que urgente, pensar direito.

C*c*t*, eu tô escrevendo a newsletter para promover o meu primeiro livro.

O MEU LIVRO.

EU TERMINEI DE ESCREVER UM LIVRO E AGORA ESTOU LANÇANDO UMA NEWSLETTER SOBRE ELE.

Não, sério: o que que eu tenho na minha cabeça? Da onde eu tirei que eu posso ser escritora? Porque eu amo ler? Porque eu, com 14 anos de idade, implorava para a minha mãe entrar em contato com as editoras para elas lerem meus contos e eu ser publicada? Ah, pronto, agora tô passando vergonha na frente de interessados na minha história contando um momento ridículo do meu eu adolescente. (Olha, eu nem sabia como funcionava mercado editorial, e minha mãe nunca me explicou que não era assim marcar uma reunião com o editor da editora Melhores Títulos Que Você Vai Ler (nome fictício) que você seria publicado, o que gerou bastante frustração da minha eu de 14 anos de idade que jurava que era a grande promessa da ficção contemporânea brasileira.)

Pronto, já explorei bastante a minha vergonha e agora me sinto um pouquinho mais à vontade.

Pois é, gente. Eu terminei de escrever um livro, e sim, quando eu tinha catorze anos eu jurava que era uma baita escritora, e de certa maneira eu tô meio que realizando esse sonho. Que doideira.

Quando eu falo "terminei de escrever um livro", eu quero dizer: escrevi o primeiro rascunho. Ainda há longos passos para chegar nas prateleiras das maiores e mais importantes livrarias do Brasil (olha a eu de 15 anos de novo!), e minha ideia para essa news é compartilhar esse processo maluco de preparo do manuscrito até chegar aos leitores de fato.

Você embarca nessa maluquice comigo e com a pequena eu de 15 anos?

Prometo que não envio mais do que, sei lá, 2 newsletter por mês. Bora?